terça-feira, 13 de outubro de 2009

Texto para Reunião de Pais - A lição da borboleta



Este texto mostra que devemos apenas auxiliar as crianças e não fazer por elas, tudo que é feito pelo aluno tem mais valor.


A LIÇÃO DA BORBOLETA


Um dia, uma pequena abertura apareceu em um casulo.Um homem sentou e observou a borboleta por várias horas, conformeela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse atravésdaquele pequeno buraco.Então pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso. Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguia ir mais.O homem decidiu ajudar a borboleta: ele pegou uma tesoura e cortou orestante do casulo. A borboleta então saiu facilmente. Mas seu corpoestava murcho e era pequeno e tinha as asas amassadas.O homem continuou a observar a borboleta porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo que iria se afirmar com o tempo.Nada aconteceu!Na verdade, a borboleta passou o resto da sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar.O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar não compreendia era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo com que Deus fazia com que o fluido do corpo da borboleta fosse para as suas asas, de modo que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo.Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vidas. Se Deus nos permitisse passar através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos, ele nos deixaria aleijados. Nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido. Nós nunca poderíamos voar...

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Dinâmica - Faz de conta


Idade
A partir de 4 anos.

Tempo
De uma a duas horas.

Espaço
Brinquedoteca ou sala de aula.

Material
Kits com objetos que alimentem o jogo simbólico. Exemplos de kits: carrinho de supermercado infantil com embalagens de alimentos ou produtos de higiene pessoal e limpeza, todos limpos; fantasias; maleta com ferramentas que imitem as utilizadas em oficinas mecânicas; caixa com utensílios de cozinha; bolsa com escovas e pentes de cabelo, potes de creme e xampu.

Objetivos
Brincar com os colegas e expressar os sentimentos quanto ao processo de adaptação por meio de diferentes papéis.

Descrição
Coloque os kits espalhados em diferentes pontos da sala. Deixe as crianças explorarem os kits, escolhendo livremente os papéis que pretendem desempenhar e os colegas com quem desejam brincar. Acompanhe atentamente o enredo das histórias criadas durante a brincadeira. Você pode perceber se elas expressam sentimentos relacionados ao período de adaptação e ajudá-las posteriormente, ao planejar outras atividades.

Dinâmica para trabalhar : AGRESSIVIDADE


MASSAGEM COM BEXIGA

Tempo
10 minutos com cada criança.

Espaço
Sala de aula com colchonetes, berço ou trocador.

Idade
De 1 mês a 2 anos.

Material
Bexigas ou esponja macia e água.

Objetivos
Acalmar; desenvolver a consciência corporal; promover um sono tranqüilo; e estimular o vínculo afetivo entre educador e criança.

Descrição
Coloque um pouco de água em temperatura ambiente dentro de uma bexiga (não encher muito para não ficar pesada). Se o clima ajudar, deixe o bebê somente com a fralda em um local tranqüilo, com luz difusa e música suave. Passe a bexiga ou a esponja delicadamente pelo corpo dele, fazendo uma massagem suave com movimentos circulares.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Instrumentos de Avaliação


Os instrumentos de avaliação de aprendizagem devem ser largamente utilizados ao longo do período letivo. Esses instrumentos de avaliação devem permitir ao professor colher informações sobre a capacidade de aprendizado dos alunos, medida, em especial, pela competência dos mesmos para resolver problemas e instrumentalizar o conhecimento para a tomada de decisões.
Cabe ao professor da disciplina, definir os instrumentos que serão utilizados para melhor acompanhar o processo de aprendizado de seus alunos.
Não existem instrumentos específicos de avaliação capazes de detectar a totalidade do desenvolvimento e aprendizagem dos alunos. É diante da limitação que cada instrumento de avaliação comporta que se faz necessário pensar em instrumentos diversos e mais adequados com suas finalidades, para que dêem conta, juntos, da complexibilidade do processo de aprender.

Segue alguns exemplos de instrumentos de avaliação.


1. OBSERVAÇÃO


O ato de observar é uma característica própria e é através dele que informamos sobre o contexto em que estamos, para nele nos situarmos de forma satisfatória de acordo com normas e valores dominantes.

Aspectos Negativos:

É um instrumento de pouca utilização de registro e de falta de sistematização, os dados colhidos, muitas vezes, se perdem ou não são utilizados de forma produtiva para refletirem sobre a prática pedagógica e o desenvolvimento dos alunos.



Aspectos Positivos

Através da observação, os educadores podem conhecer melhor os alunos, analisar seu desempenho nas atividades em sala de aula e compreender seus avanços e dificuldades. Ao mesmo tempo, os alunos poderão tomar consciência dos processos vividos pelo grupo.

A observação exige do professor:

Eleger o objeto de investigação ( um aluno, uma dupla, um grupo etc);
Elaborar objetivos claros (descobrir dúvidas, avanços etc);
Identificar contextos e momentos específicos (durante a aula, no recreio etc);
Estabelecer formas de registros apropriados ( vídeos, anotações etc).

Indicações

Observações em atividades livres, no recreio, individuais, etc.


2. REGISTRO / FICHAS

Tem como função acompanhar o processo educativo vivido por alunos e professores, é através dele que se torna possível realizar uma análise crítica e reflexiva do processo de avaliação.

Aspectos Positivos:

Contribui para que os dados significativos da prática de trabalho não se percam. Alguns recursos podem ser utilizados, são eles:

1. Caderno de campo do professor: registro de aulas expositivas, anotações em sala de aula, projetos, relatos, debates, etc.
2. Caderno de Anotações para cada grupo de alunos: anotações periódicas sobre acontecimentos significativos do cotidiano escolar.
3. Diário do aluno: registro de caráter subjetivo ou objetivo que aluno e professores fazem espontaneamente.
4. Arquivo de atividades: coleta de exercícios e produções dos alunos, datadas e com algumas observações rápidas do professor. Esse arquivo serve como referência histórica do desenvolvimento do grupo.

Indicações:

Permite aos educadores perceberem e analisarem ações e acontecimentos, muitas vezes despercebidos no cotidiano escolar.


3. DEBATE

O debate nos permite nas situações de interação, trocar idéias com as pessoas, compreender as idéias do outro, relacioná – las e ampliar conhecimentos sobre o tema ou assunto discutido.

Aspectos positivos

Favorável para que alunos e professores incorporem conhecimentos, exige que se expressem com suas próprias palavras, exemplifiquem e estabeleçam relações com outros conhecimentos, pois o aluno expõe à turma sua forma de compreender o tema em questão.


4. AUTO - AVALIAÇÃO

Aspectos Positivos

É uma atividade de reflexão fundamental na aprendizagem, que visa levantar:
- o caminho percorrido pelo aluno para às sua respostas e resultados;
- as evidências de que conseguiu aprender;
- as evidências das dificuldades que ainda enfrenta e, a partir delas, o reconhecimento das superações que precisam ser conquistadas.

Indicações

Incentivar a consciência crítica dos alunos, em relação aos modos de agir que utilizam frente às tarefas que lhes são propostas.


5. TRABALHO EM GRUPO

É todo tipo de produção realizada em parceria pelos alunos, sempre orientadas pelo professor.

Aspectos positivos:

Estimula os alunos à cooperação e realização de ações conjuntas, propiciam um espaço para compartilhar, confrontar e negociar idéias. É necessário que haja uma dinâmica interna das relações sociais, mediada pelo conhecimento, potencializado por uma situação problematizadora, que leve o grupo a colher informações, explicar suas idéias, saber expressar seus argumentos.

Permite um conhecimento maior sobre as possibilidades de verbalização e ação dos alunos em relação às atividades propostas.

É necessário considerar as condições de produção em que se derão: o tempo de realização, o nível de envolvimento e de compromisso dos alunos, os tipos de orientações dadas, as fontes de informação e recursos materiais utilizados.


6. PARTICIPAÇÃO EM SALA DE AULA

Trata – se de analisar o desempenho do aluno em fatos do cotidiano da sala de aula ou em situações planejadas.

Aspectos Positivos:

Permite que o professor perceba como o aluno constrói o conhecimento, já que é possível acompanhar de perto todos os passos desse processo. É necessário que o professor faça anotações no momento em que os fatos a serem considerados ocorrem, ou logo em seguida, para que sejam evitadas as generalizações e os julgamentos com critérios subjetivos. Habilita o professor a elaborar intervenções específicas para cada caso e sempre que julgar necessário.

7. SEMINÁRIO

É a exposição oral que permite a comunicação das informações pesquisadas de forma eficaz, utilizando material de apoio adequado.

Aspectos Positivos:

Contribui para a aprendizagem tanto do ouvinte como do expositor, pois exige desta pesquisa, planejamento e organização das informações, além de desenvolver a capacidade de expressão em público.

Aspectos Negativos:

Às vezes, alguns professores utilizam de comparações nas apresentações entre o inibido e o desinibido.




7. PORTFÓLIO

Volume que reúne todos os trabalhos produzidos pelo aluno durante o período letivo. Presta – se tanto para a avaliação final como para a avaliação do processo de aprendizagem do aluno.

Aspecto positivo:

Evidencia as qualidades do estudante, registra seus esforços, seus progressos, o nível de raciocínio lógico atingido e, portanto, seu desempenho na disciplina. Também ensina ao aluno a organização.

Tem finalidade de auxiliar o educando desenvolver a capacidade de refletir e avaliar seu próprio trabalho.

8. PROVA DISSERTATIVA

Caracteriza – se por apresentar uma série de perguntas (ou problemas, ou temas, no caso da redação), que exijam capacidade de estabelecer relações, de resumir, analisar e julgar.

Aspectos Positivos

Avalia a capacidade de analisar um problema central, abstrair fatos, formular idéias e redigi – las: permite que o aluno exponha seus pensamentos, mostrando habilidades organização, interpretação e expressão.


9. PROVA COM CONSULTA

Apresenta características semelhantes às provas dissertativas, diferenciando – se pelo fato de o aluno pode consultar livros ou apontamentos para responder.

Aspectos Positivos:

Se bem elaborada, pode permitir que o aluno demonstre não apenas o seu conhecimento sobre o conteúdo objeto da avaliação, mas ainda, a sua capacidade de pesquisa, de buscar a resposta correta e relevante.

10. PROVA OBJETIVA

Caracteriza –se uma série de perguntas diretas para respostas curtas, com apenas uma solução possível ou em que o aluno tenha que avaliar proposições, julgando –as verdadeiras ou falsas.

Aspectos Negativos

Favorece a memorização e sua análise não permite constatar, com boa margem de acerto, quanto o aluno adquiriu em termos de conhecimento.

11. PROVA ORAL

Situação em que os alunos, expõem individualmente seus pontos de vista sobre pontos do conteúdo ou resolvem problemas em contato direto com o professor. Bastante útil para desenvolver a oralidade e a habilidade de argumentação.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Número na Ed. Infantil


Segundo estudos de Piaget, a construção do número se dá à medida que a criança estabelece dois tipos de relação entre objetos: a ordem e a inclusão hierárquica.

A criança não sente a necessidade de colocar objetos em ordem para ter certeza de que não deixou de contar nenhum ou de que repetiu alguns deles. Na verdade, ela deve organizá-la mentalmente. Mas essa não pe a única operação mental a ser feita pela criança, pois assim não teríamos a idéia de quantificação, que inclui mentalmente as quantidades anteriores a um certo número. Por exemplo, quando diz três, inclui um em dois e dois em três.

Só se é possível que uma criança quantifica numericamente um conjunto quando estabelece uma relação de síntese entre ordem e inclusão hierárquica.

O número não é uma propriedade que se pode observar e objetos, mas sim uma propriedade de ações exercidas sobre objetos e articuladas no nosso pensamento: propriedade de coleções.

Logo, para que o trabalho nessa construção seja eficiente, não devemos apenas nos preocupar em dar materiais concretos ou explicar de diferentes formas o que é número. Isso não garante que a criança abstraia o conceito de número, ou que assimile esse conceito.

Surge, então, a necessidade de promover atividades, nas quais a criança possa aplicar ações sobre objetos e, assim, descobrir uma propriedade dessas ações executadas sobre tais objetos e articuladas em seu pensamento.

Além disso, deve-se também considerar duas condições na construção do número: a correspondência um a um e a contagem.

Mensagem da Criança


Dizes que sou o futuro,
Não me desampares no presente.
Dizes que sou a esperança da paz,
Não me induzas à guerra.
Dizes que sou a promessa do bem,
Não me confies ao mal.
Dizes que sou a luz dos teus olhos,
Não me abandones ás trevas.
Não espero somente o teu pão,
Dá-me luz e entendimento.
Não desejo tão só a festa do teu carinho,
Suplico-te amor com que me eduques.
Não te rogo apenas brinquedos,
Peço-te bons exemplos e boas palavras.
Não sou simples ornamento de teu carinho,
Sou alguém que te bate à porta em nome de Deus.
Ensina-me o trabalho e a humildade, o devotamento e o perdão.
Compadece-te de mim e orienta-me para o que seja bom e justo.
Corrija-me enquanto é tempo, ainda que eu sofra...
Ajude-me hoje para que amanhã eu não te faça chorar.
Chico Xavier - Meimei

O que não pode faltar na Pré-escola

1.Brincar

-Por que trabalhar : Essa é uma fase de ampliação do universo de informações: uma vendedora é mamãe, o papai é motorista, o herói preferido voa, o livro de histórias fala de uma princesa bonita e corajosa. O meio de Processar e assimilar tantos assuntos enfim -, entender o mundo - é brincar de faz-de-conta. "A complexidade da fantasia criada depende das experiências já vividas. Por isso, é fundamental Oferecer Possibilidades em ambientes ricos", afirma Zilma, da USP.

- O que propor : As crianças ainda se divertem com os brinquedos de encaixar ou no parque, mas na Pré-Escola Destaque ganham os jogos de regras - Cumprimento de normas que exigem, concentração e raciocínio - e principalmente, os simbólicos, que em ASSUMEM se Papéis. Elas se apropriam dos elementos da realidade e dão a eles novos significados. Por meio da fantasia, aprendem sobre cultura. Ao dar uma bronca em boneca exemplo, por, os pequenos usam frases ouvidas de diálogos dos adultos, e da TV, em especial, de livros de histórias. A literatura ausentes traz elementos do cotidiano.

2. Linguagem oral

- Por que trabalhar: no início da pré-escola, coloca-se um importante desafio em linguagem oral: não apenas falar, mas antecipar e planejar o que se quer dizer. "Para que isso aconteça, ou seja, para que seja usada uma oralidade Cada vez mais e de melhor forma, é preciso trabalhá-la diariamente com base em diferentes temas, contextos e interlocutores", diz Maria Virgínia, da Editora Moderna.

- O que propor: uma escola DEVE Oferecer um ambiente que estimule uma comunicação verbal apenas - mas não em sala também no refeitório, no pátio, na brinquedoteca corredores, nos. Para conversar, ali estão amigos, educadores, merendeiros, porteiros e diretores. Oportunidades Tornam tão distintas como situações de fala mais ricas, elaboradas e complexas. Os momentos são divididos em dois tipos: formais e informais. Os informais são, por exemplo, como rodas de conversa. Nelas, o professor faz uma proposição, por exemplo, a respeito de uma notícia da comunidade ou de algo que será feito depois, como uma receita culinária. Nesse momento, cada um ouve o que os outros Têm a dizer, coloca sua opinião e inicia os relatos próprios. Situações formais são aquelas em que as crianças se dirigem a dos outros interlocutores que não os próprios colegas de classe, como outra turma, para quem um ou vão contar uma história, um adulto ser entrevistado. Assim, ao longo de toda a pré-escola, são desenvolvidas e aperfeiçoadas competências como a de recontar histórias Elaborar e perguntas, declamar poesias e relatar acontecimentos do próprio cotidiano ou de outras pessoas.

3. MOVIMENTO:

-Por que trabalhar: na pré-escola, uma criança já tem desenvoltura para se comunicar verbalmente. Mesmo assim, o movimento ainda é um meio de expressar o que ela quer. Por isso, eles continuam um ser valorizados na pré-escola. Nessa fase, ela se torna mais Ciente de si, conhece mais o corpo e ganha competência para atuar no mundo.

- O que propor : Atividades como danças, teatro e jogos esportivos Aumentam fazem evoluir e as Possibilidades com o corpo. Ações como segurar o lápis eo Talher e usar uma tesoura se aprimoram, mas não adianta Promover "treinos". "As habilidades se consolidam apenas diante das Necessidades reais", explica Maria Paula. Em especial entre os maiores, de 5 e 6 anos, a Capacidade de planejar as ações de movimento se amplia. Por isso, atividades ao ar livre, no parque, se Tornam mais ricas. Para se divertir num escorregador, como crianças conseguem observar os degraus onde pisar e calcular o que fazer para chegar ao topo e depois deslizar.

4. LEITURA E ESCRITA

- Por que trabalhar : É um adulto leitor que mostra às crianças o significado da escrita que está nos livros. Ao escutar uma história, as turmas entram na narrativa e compartilham as sensações dos personagens.

-O que propor : Durante as rodas de histórias, o grupo é Capaz de escolher os livros prediletos, acompanhar a obra de um autor, opinar e fazer relatos. Quanto maior melhor A variedade de gêneros,: contos, poesias, Parlendas, Quadrinhas, gibis, lendas, fábulas, bilhetes, crônicas, textos informativos e instrucionais. A leitura diária de diferentes gêneros pelo professor aumenta cada vez mais a curiosidade eo conhecimento sobre a linguagem escrita.

Revista Nova Escola